Todos vivemos no planeta terra, todos somos guerreiros nesta luta contra a poluição e a favor da saúde planetária.
A forma como lutamos por nós mesmos, pela nossa saúde importa; pois tudo o que danifica a saúde do planeta deteriora a saúde humana, e tudo o que melhora a saúde do planeta melhora as condições de saúde humanas.
A minha perceção de como combater eficazmente a emergência climática é posta em prática todos os dias. Compreendo que um problema global como este não se resolve apenas com grandes soluções politicas, mas também com as pequenas revoluções ecológicas que fazemos nos nossos estilos de vida.
As pessoas que me procuram, nas consultas de terapia da fala, são a minha inspiração para continuar sempre a procurar novas soluções para problemas que limitam o seu potencial humano.
Cada ser humano tem sempre mais capacidades do que as que consegue expressar.
O meu trabalho como terapeuta da fala é ajudar as pessoas a expressarem livremente todo o seu potencial humano. Para tornar isso possível, abraço o paradigma do desenvolvimento integral e faço da comunicação integral a norma.
Programas Terapêuticos e Consultas
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Terapia da Fala para Pais
Consultas online ou presenciais para pais que querem aplicar estratégias de comunicação e linguagem, para promover o desenvolvimento do seu filho/filha no dia-a-dia.
50+ Saúde (Respiração Integral)
Programa terapêutico presencial. Durante um mês, reunimos 1h por semana para que descubra como respirar saúde para sempre.
ProfVoz
Programa personalizado que visa promover o uso da voz de forma otimizada, ajustando a voz ao perfil e necessidades de cada cliente.
Tempos e frequência das consultas
Consultas personalizadas
A terapia da fala começa com a consulta de avaliação, na qual se faz a história de desenvolvimento da criança ou, no caso dos adultos, se recolhe a informação clinica relevante. Na mesma consulta avaliam as dificuldades e os potenciais a desenvolver.
50 minutos
Perturbações do desenvolvimento ligeiras a moderadas
O tempo standardizado para a terapia da fala. Recomendo este formato para a resolução de perturbações da linguagem, associadas à fonologia e articulação verbal e/ou terapia orofacial miofuncional.
As mais procuradas são as sessões semanais, que por norma passam a quinzenais num curto espaço de tempo.
90 minutos
Perturbações do desenvolvimento severas a graves
As consultas mais longas são recomendadas para as perturbações motoras da fala, síndromas genéticos, perturbações do espetro do autismo ou outra perturbações severas a graves do desenvolvimento humano. As dificuldades mais comuns surgem ao nível da comunicação, da alimentação, da respiração e refletem-se no desenvolvimento da linguagem e da fala.
Muitas vezes, a terapia da fala é bissemanal.
A minha perspetiva da Terapia da Fala
As técnicas aprendem-se nos livros, nos cursos, nas formações e workshops, mas o que nos diferencia como profissionais é o que levamos de pessoal e único para a nossa profissão. Sou eu, como pessoa, que defino a forma e o propósito como aplico e conjugo as técnicas e o conhecimento numa abordagem vencedora. Esta é a minha história na Terapia da Fala.
O começo de um novo paradigma
- onde a minha história e a terapia da fala se cruzam
Capítulo I
Até ao ponto de rutura
Em novembro de 2002 comecei a trabalhar como terapeuta da fala. Iniciei o meu percurso profissional, tal como a maioria dos meus colegas terapeutas da fala, com trabalhos independentes em gabinetes psicoterapêuticos e clínicas médicas.
Em 2004, comecei a trabalhar numa IPSS de apoio a pessoas com deficiência onde permaneci por 8 anos. ontinuava a trabalhar de forma independente, e nesse mesmo ano, em 2004, começava um projeto que viria a transformar-se na RioFala. Começou com o desejo de e que a sociedade menos reconhecia. A inclusão social de seres humanos que ficam à margem por não serem compreendidos esteve sempre presente no meu trabalho, que durante anos foi intensivo.
E depois a vida aconteceu…
O excesso de trabalho foi acumulando cansaço que nunca era devidamente eliminado. Conhece a sensação de acordar cansada/o? Foi a minha norma nos anos de 2011 a meados de 2013.
Com um mal-estar permanente, tive de escolher entre a minha saúde e a minha profissão. Foi em meados de 2013 que abdiquei de todos os projetos profissionais e deixei de trabalhar. Passei a focar-me na minha cura.
O processo de cura durou alguns anos e a tudo o que estudei como terapeuta da fala, para ajudar outras pessoas a ultrapassarem as suas dificuldades de desenvolvimento, ajudou-me a curar.
O processo de cura durou alguns anos.
Capítulo II
Alimentos, músculos e a vida a fluir
O burnout é o resultado do excesso de stress, ou por outras palavras, o corpo não recupera do cansaço acumulado e entra numa espécie de curto-circuito.
No meu caso, e na maioria dos casos, o ritmo frenético de vida é responsável pela doença que se vai instalando gradualmente. O corpo adapta-se e só quando as rotinas que antes eram fáceis começam a tornar-se impossíveis de cumprir percebemos que algo está mal. Nem sempre pensamos que somos nós que estamos mal. Essa clareza pode demorar algum tempo a chegar.
Quando mesmo estando de “férias há vários meses” continuava a não me sentir bem, compreendi que precisava de mudanças muito mais profundas no meu estilo de vida.
Foi no início de 2014 que decidi construir uma redoma à minha volta. Mudei tudo na minha vida, e tudo ao mesmo tempo – mesmo à Andreia. Mudei de residência e de tribo, mudei de estilo de vida, eventualmente mudei de crenças, descobri a verdade.
Nessa fase de transformação total, o que maior sofrimento me provocava eram os sintomas físicos da doença. Para os tratar melhorei a minha alimentação e comecei, gradualmente, a mover os músculos do meu corpo de forma diferente. Era difícil porque como estava anémica não tinha muita força, todo o meu corpo gritava por descanso e lá estava eu a caminhar e a mexer-me mais do que quando tinha saúde e energia para gastar à vontade. O movimento do corpo como elemento essencial à cura foi uma descoberta que mais tarde integrei na minha prática clínica – com resultados extraordinários, mas essa não é esta história.
Com todas as mudanças implementadas, a saúde rapidamente começou a emergir. Todos os sistemas interagiram entre si para criar um novo equilíbrio. Foi então que compreendi o significado da famosa expressão “a ausência de doença não é sinónimo de saúde”, e compreendi também que viver numa redoma sem qualquer stress externo, não era um modelo de vida sustentável.
O regresso à vida em sociedade trouxe-me novos desafios.
Capítulo III
Alimentar os processos
O regresso ao concelho da Feira fez com que sentisse saudades da solitude da minha redoma. A família pode ser uma bênção ou o maior dos desafios. Durante a minha infância e até ter ficado doente, a minha família foi sempre um pilar na minha vida. Mais tarde tornou-se num obstáculo à minha saúde e independência, tudo em nome das boas intenções (claro!).
Com uma saúde nos princípios de se tornar integral, começou tudo a correr mal outra vez.
Em 2016 comecei a ter alterações de sono tão graves que descompensei por completo. Mais uma vez recusei-me a tomar medicação, exceto em S.O.S., para reequilibrar os ciclos de sono.
E, todo o processo de cura que eu tinha iniciado, com base no paradigma do desenvolvimento integral, teve de ser repensado e aperfeiçoado.
Não bastava o equilíbrio físico, embora este seja a base de todo o nosso ser, não era suficiente a manutenção otimizada dos processos cognitivos para manter a mente saudável. Era necessário conjugar físico e mente com a dimensão espiritual.
A espiritualidade é a compreensão que temos de nós mesmos, do mundo que nos rodeia (mundo físico e social) e das relações entre ambos, ou seja, do nosso papel no mundo. Esta foi a revolução final do meu processo de cura. E o grande problema social que se colocou entre as pessoas que me conheciam, é que a espiritualidade não tem nada a ver com religião.
De repente, ninguém me conhecia porque tudo aquilo em que eu tinha acreditado, mudara. Bem “à portuguesa”, o saudosismo instalou-se e a pressão social foi imensa para que eu voltasse ao que tinha sido, para que voltasse ao passado que quase me tinha destruído. Resultou muito bem! Eu continuei igual a mim própria! Sempre em busca de melhores versões de mim. Ninguém regressa ao inferno depois de aprender a ser feliz. Tal como não se regressa à doença depois de se aprender a ser saudável, seria pura burrice.
Capítulo IV
Ser diferente e fazer a diferença
Atualmente, a compreensão da saúde integral e das relações entre as partes dos diferentes processos que mantêm a vida, permite-me viver feliz independente das circunstâncias que a vida me proporciona.
Alimentar os processos basilares do desenvolvimento humano faz com que construa saúde diariamente, e com que quase nunca procure serviços de saúde profissionais.
Ao partilhar consigo as minhas práticas, tanto profissionais, como cuidados pessoais de saúde, espero que também consiga construir uma vida mais feliz e sempre saudável.
Não é no sofrimento que encontramos justiça ou iluminação, é apenas quando conseguimos superar o sofrimento que desenvolvemos todo o nosso potencial humano. Evitar o sofrimento desnecessário com hábitos saudáveis é possível e desejável para todos. Quando aderimos a uma cultura de saúde todo o nosso ser resplandece.
Se queremos um mundo mais saudável precisamos de cultivar saúde. Precisamos de pessoas integralmente saudáveis para termos sociedades justas. Uma cultura de saúde é criada com um conhecimento comum sobre o que mantém o ser humano saudável, mas só quando usamos esse conhecimento no dia-a-dia é que sentimos a concretização do nosso potencial humano.
Capítulo V
Como tudo começou
“Não escolhi ser terapeuta da fala, fui escolhida.”
Na primavera e inicio de verão de 1999 (eu sei… foi há taaaanto tempo!!), a internet ainda estava ligada aos telefones fixo e eu andava com os panfletos de vários cursos para trás e para a frente. A ler, reler e voltar a ler. E depois repetir, infinitas vezes.
O apelo que sentia era para o estudo do movimento, por isso entre a motricidade humana e a fisioterapia defini as minhas escolhas.
A terapia da fala foi-me "impingida" por uma das minhas primas. Eu li a descrição do curso e não percebi nada. Como a terapia da fala me vinha muito bem recomendada, li várias vezes, não fosse dar-se o caso de me ter escapado alguma coisa. Mas não. Não tive qualquer interesse, nem senti nenhum apelo pelo curso, não compreendia para que servia.
Quando fui à junta de freguesia da Feira, candidatar-me ao ensino superior (era assim que se fazia na altura), estava convencida que entraria numa das minhas duas primeiras opções. E continuava sem saber o que faziam os terapeutas da fala.
No momento da minha inscrição, ao preencher a terceira opção dos cursos a que concorria, tive um flashback da conversa com a minha prima sobre o curso de terapia da fala.
Quanto a si não sei, mas eu dou muita importância às minhas “intuições”, mesmo sem as compreender.
Nesse ano as médias subiram, e por duas centésimas tornei-me terapeuta da fala – repare que ainda me lembro disso à centésima!
Aterrei num curso que não conhecia, com a certeza de que iria mudar no ano seguinte. A verdade é que poderia ter mudado nesse mesmo ano, pois a minha primeira opção tinha vagas na terceira fase de candidatura, mas decidi acreditar no universo e não mudei de curso. Por essa altura, começava a compreender o que era a terapia da fala e estava a gostar do que descobria. Decidi arriscar, com a certeza de que poderia sempre mudar de ideias no futuro.
Quer saber qual é a GRANDE coincidência da minha história profissional? Do apelo pelo movimento à descoberta da terapia da fala?
Estaria o meu apelo errado? Como podia eu justificar o que sentia? Durante anos não tive justificação para esse erro aparente, até que com a inclusão do paradigma do desenvolvimento integral nas minhas práticas profissionais, finalmente compreendi:
A fala é o mais complexo e sofisticado de todos os movimentos humanos.
Andreia Ferreira Campos
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Qual é o método que usa?É frequente perguntarem-me que método utilizo, e a pergunta está mal feita, por isso as respostas nunca satisfazem a curiosidade. Um método pressupõe um conjunto de etapas que são aplicadas numa determinada ordem, com o intuito de obter um resultado esperado. O paradigma do desenvolvimento integral não é um método, é uma forma de pensar e ver as pessoas e o seu desenvolvimento. É uma perspetiva sistémica que nos permite tratar as limitações do desenvolvimento humano.
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De que forma é que o paradigma do desenvolvimento integral mudou a sua prática clínica na Terapia da Fala?Nas minhas práticas, a mudança mais visível é a importância que coloco na organização da dimensão física de cada pessoa. Esta componente física pode ser organizada com diferentes técnicas, umas sistémicas outras localizadas. Nos últimos anos coloco especial importância na organização da respiração que é a base da vida. O trabalho que faço na dimensão física é a base da organização da respiração. Uma respiração em disrupção leva menos oxigénio às diferentes partes do corpo, e influencia o metabolismo, pelo que tem um efeito sistémico ou multissistémico, para ser mais exata. Ao trabalhar a respiração, todo o desenvolvimento evolui mesmo quando outras técnicas específicas usadas na terapia da fala convencional ainda não tiveram tempo de provocar mudanças.
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Que técnicas deixou de usar devido ao paradigma do desenvolvimento integral?Não deixei de usar as técnicas que usava quando comecei a trabalhar, pelo contrário recorro com frequência a um conjunto de exercícios que criei nesse período. A diferença está na avaliação, o que procuro ver quando avalio, e na organização da consulta em si, com as técnicas a surgirem dentro de atividades com objetivos múltiplos. Por tentar mimicar o desenvolvimento humano de forma integral, trabalho vários sistemas em simultâneo, uns influenciam os outros e criam uma nova organização num curto espaço de tempo. A dimensão física é estrutural para a organização mental e espiritual. Quando começo a conhecer um novo paciente as primeiras ações e orientações são dadas em relação à estrutura. É como começar uma construção pelos alicerces, pela base. A nossa base é o corpo, que a mente organiza depois de ter uma estrutura coerente a funcionar.
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Quais são as vantagens de usar o paradigma do desenvolvimento Integral como base do trabalho em Terapia da Fala?1) As pessoas que me procuram conseguem ultrapassar as suas limitações em menos tempo do que conseguiriam com a terapia da fala convencional. As intervenções são sustentáveis e permitem o avanço progressivo para outras etapas do desenvolvimento, sem suporte terapêutico. 2) Esta abordagem diminui os custos económicos associados à terapia da fala, mas também os custos emocionais para os pacientes e para as suas famílias. 3) Muitas vezes recebo pessoas que não encontraram soluções na terapia da fala, ou pessoas que me são encaminhadas por outros profissionais por serem “casos difíceis” ou de “alto perfil de complexidade”. E comigo, devido a esta forma de pensar e ver o ser humano, os resultados que obtêm dão esperança a pessoas desesperadas. 4) O paradigma do desenvolvimento integral permite-me navegar na complexidade e fazer parecer simples e fácil o meu trabalho como terapeuta da fala, mas isso é apenas uma ilusão. Não há nada de simples naquilo que faço, as soluções são milimétricas para irem ao encontro de falhas estratégicas que precisam de ser colmatadas.
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Qual é a duração média das intervenções em Terapia da Fala?Em média, as minhas intervenções duram 2 ou 3 meses, com sessões semanais, que podem tornar-se quinzenais à medida que a pessoa evolui. O espaçamento das consultas é estratégico porque o tempo faz parte da solução, uma nova organização requer tempo para se implementar, e se tornar a nova “norma”. No caso das alterações de desenvolvimento mais complexas, faço uma paragem de um mês de terapia da fala, após 3 meses de intervenção. A razão é a mesma, desenvolver a autonomia e deixar que as novas competências adquiridas se tornem a norma, para depois acelerar a evolução na etapa seguinte. A duração total da intervenção depende de cada pessoa e das limitações que precisem de ser ultrapassadas. Recorde que o desenvolvimento humano é hierárquico, só conseguimos desempenhar algumas funções depois de dominarmos outras mais básicas. As intervenções têm de ser sustentáveis, tanto para a pessoa como para a sociedade. Se não forem respeitados os processos naturais de desenvolvimento, as terapias criam dependência. Quando temos famílias dependentes de terapias, temos ausência de resultados quer para a pessoa, quer para a sociedade.
tudo é possível...
As oportunidades de desenvolvimento são imensas, descubra novas possibilidades que não se atreveu a sonhar, para si ou para uma das pessoas que ama.
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