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Foto do escritorAndreia Ferreira Campos

Uma forma rápida de respirar melhor e perder peso


O #verão está a chegar e as aflições, com os quilos somados no inverno, aumentam. Ao mesmo tempo, com o calor queremos mexer-nos mais, e as pessoas com patologias respiratórias podem ficar facilmente sem folego com pequenos esforços. E se houvesse uma forma rápida de melhorar a respiração e perder peso? Qual seria? Continue a ler.

 


 

A vida na terra tem evoluído em proporção direta com o aumento do conforto. Esta verdade autoevidente trouxe-nos à situação atual: vivemos no paradigma do conforto eterno. Queremos estar confortáveis sempre, temos dificuldade em lidar com desconforto físico (movimentos complexos, pesados ou de longa duração), é difícil relacionarmo-nos com o desconforto emocional (eu quero “x”, mas outra pessoa não quer o mesmo, por isso vou impor a minha versão e dominar a “sala”), e também não gostamos do desconforto espiritual (aceitação de paradigmas diferentes do nosso, dificuldade na aceitação da #diversidade).


Poderão todos estes desconfortos derivarem da mesma causa?


A resposta certa para este tipo de perguntas relativas à evolução humana é sempre, talvez.


Contudo, é provável que a dificuldade em aceitar os pequenos desconfortos resulte da perda de movimento dos nossos corpos ao longo dos últimos dois séculos da história da humanidade.


Fomos feitos para mexer, para #correr, para #saltar, para #dançar. E cada vez mais temos ocupações em que nos movemos pouco. Mexemos sobretudo os dedos a clicar em teclados.


O nosso corpo, coberto de #músculos, desaprende as #respostas rápidas de #adaptação da respiração à atividade muscular mais intensa, o que transforma qualquer desconforto físico num sofrimento – até que o corpo se adapte e o sangue comece a circular pelos músculos com uma nova relação de #equilíbrio entre ritmo cardíaco e #respiração.


A prática leva à perfeição e à #evolução também


O paradigma do conforto eterno em que vivemos traduz-se num maior período de adaptação às #mudanças que vão surgindo na nossa vida.


#Corpo - Mais tempo para nos adaptarmos aos movimentos prolongados, coordenados ou de carga (pesos);


#Mente - Mais tempo para recuperarmos a serenidade perante desafios emocionais que as nossas relações pessoais, sociais ou profissionais nos colocam.


#Espírito - Mais tempo para aceitar as diferenças de crenças, hábitos e gostos de outros seres humanos, que vivem imersos noutras culturas – até mesmo aceitação de pessoas de outras nacionalidades.


O desconforto é um músculo que precisa de ser exercitado para que possamos responder sem sofrimento a situações inesperadas, e para que possamos ajustar, o mais rápido possível, as nossas expetativas em relação aos outros, à vida, a nós mesmos. A queda das ilusões é comum a todos os humanos, faz parte do nosso #desenvolvimento, será mais ou menos difícil mediante a nossa mobilidade, que condiciona a capacidade de adaptação. Como nos movemos para nos adaptarmos mais rápido é uma questão que fica para outro artigo.


Quando não nos movemos, engordamos


A #alimentação tem muito a ver com os quilos a mais que cada pessoa ambiciona perder (70% da responsabilidade dos ganhos e perdas de peso é atribuído ao que comemos, e 30% à atividade física).


E mais uma vez é a comida de #conforto que nos faz engordar. A comida que ingerimos para responder à necessidade eterna de conforto físico – que na prática se traduz numa resposta à necessidade de segurança.


Quanto mais #imprevisível e #inseguro é o mundo (inseguro no sentido de estar em constante mudança), mais nós humanos ressacamos por conforto. As respostas práticas são as habituais: rotinas sobrevalorizadas, comida em excesso, movimento a menos, ideias fixas, crenças alicerçadas em emoções negativas.


A polarização da sociedade pode ter a ver com este paradigma do conforto eterno?


Também, mas não só.


As razões da #polarização da #sociedade são multifatoriais. O resultado da fragmentação pode ser bem mais positivo do que negativo, mas será preciso tempo para que isso seja evidente para a maioria das pessoas. Nesta fase, anda a elite intelectual preocupada com a radicalização e os extremismos. Preocupações válidas, sem dúvida. A questão é que quando não compreendem o todo, não conseguem encontrar soluções para resolver as inquietações e agigantam problemas, alastrando o medo e ampliando a força extremista em vez de a diminuir.


A #compreensão é a forma de aniquilar o medo. E a compreensão está DIRETAMENTE relacionada com a linguagem. Cá pra mim precisam de uma terapeuta da fala para perceber isso. ;)


Em resumo, mexemos menos o corpo porque queremos estar confortáveis, ligamos o ar concionado pela mesma razão e esquecemo-nos do #planeta; ficamos com fome e de repente lembramo-nos que precisamos da #terra para termos comida na mesa; comemos como se não houvesse amanhã (porque nunca se sabe se chegamos a amanhã e mais vale não ter arrependimentos), e cada vez o corpo tem mais dificuldade em … #respirar. A continuação deste ciclo garante uma morte precoce, lenta e dolorosa.


À medida que ganhamos peso, dificultamos a respiração, com todas as consequências que isso traz para a saúde humana.


Perder peso excessivo vai, por si só, melhorar a sua #saúde porque vai facilitar a respiração.


E respirar melhor, ajuda a perder peso?


Depende! Depende de como esteja a respirar.


É agora que entra a minha expertise de terapeuta da fala especializada em respiração integral. Prepare o bloco de notas!


Uma forma rápida de respirar melhor e perder peso é fazer exercícios de braços.

Os braços estão ligados á caixa torácica, e quando se mexem promovem os movimentos dos músculos dos ombros e das costelas. Os mesmos músculos que ativamos para respirar em plena capacidade.


Se quer perder peso, comece por fazer exercícios de braços. Estes exercícios funcionam como aquecimento, permitem uma habituação ao desconforto que o treino muscular acarreta e aumentam a capacidade respiratória.


Ao melhorar a respiração vai conseguir manter-se em atividade física mais tempo, sem sofrimento. O que significa que quando começar a treinar cardio ou abdominais ou pernas, ou qualquer outra forma de treino vai conseguir melhores resultados com menos esforço.


Como todos os músculos do corpo estão interligados, o trabalho de braços está associado à ativação dos abdominais superiores, o que lhe garante o envolvimento parcial do core nos exercícios.


Só braços? Bem, eu diria que é muito mais do que treino de braços, mas lanço-lhe o desafio de experimentar para crer!


Para conseguir uma respiração integral e melhorar a saúde, o desempenho desportivo (para os desportistas), a qualidade do sono, a vitalidade, deixo-lhe o convite para fazer o programa mensal 50+ Saúde. Pode inscrever-se 30 dias antes da data de início do programa.



Viva integralmente,

Andreia

 

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